quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

DIA 017



    Existem algumas coisas muito interessantes que notei aqui nesta pequena cidade bárbara. Uma coisa que curto é que tudo é bastante funcional. Tudo se encontra. Se quiser meias brancas curtas, médias ou longas, se acha. Um adaptador para tomada, vários modelos. Ferramentas então nem se fala, tem para qualquer tarefa.
    A estrutura da cidade num geral é formidável. O plano da cidade é bem esquadrinhado, quase todas as ruas são retas, contei meia dúzia com curvas. Os faróis de transito possuem três fases, então não fica aquele mundaréu de carros bloqueando o cruzamento. Todos os semáforos possuem sinal visual e sonoro de tempo. A cidade inteira está adaptada para pessoas portadores de necessidades. É possível um cadeirante se locomover por toda parte.
    Outra coisa que achei bem simples e útil são as sinalizações para estacionamento. Os locais que não se pode estacionar, a guia é tingida de vermelho. E não é cal não, é uma tinta sintética, que dura muito mais tempo. As guias pintadas de verde possuem tempo para estar estacionado. Sempre há uma placa indicando quanto tempo se pode estar estacionado. Estaciona-se a vontade onde não há cor na guia e no chão uma sinalização pintada de branco marca as vagas.
    O transporte público não é extenso, mas também não se faz necessário porque quase todos usam carros. O busão custa um dólar, calculando com o câmbio de hoje, R$ 1,83. Na dianteira do bumba têm um suporte no qual se pode colocar bicicletas. Achei isso o máximo! Existem pontos de transferência e se paga vinte e cinco centavos de dólar em cada. No interior do ônibus uma gravação com voz de mulher anuncia os cruzamentos e os pontos de parada.
    O que até agora achei mais inteligente foi à preparação da cidade para evitar desastres naturais. Perpendicular as montanhas existem diversos canais, os quais se parecem com córregos canalizados. No final deles existe um canal enorme paralelo as montanhas, no centro do vale. Primeiramente estranhei, mas depois notei que era óbvio. Se acaso ocorrer uma forte tempestade ou o pico das montanhas descongelarem muito rápido a água descerá com muita violência e poderia arrasar a cidade. No entanto estas obras evitarão o pior. Uma estrutura como esta na região serrana do Rio de Janeiro teria evitado a tragédia que ocorreu no ano de 2010.

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